'' FILHA DE PUTA DE DIA ''






Não sou fruta de cheiro, sou uma pessoa que levou muitos chutos no rabo, muitas vergonhas e muitos sucessos. Posso contabilizar que os + são insignificantes ao pé dos negativos da minha pessoa, e os que me rodeiam, podem bem o justificar, se pequei, peço desculpa.

Hoje, por volta das 14,20 do dia corrente, fui a uma entrevista com um assistente social da Segurança Social, e quando entrei com naturalidade sou abordado com um segurança externo ao serviço normal da instituição.

Melhor seria que em vez de pagar a outros a segurança, poderiam empregar os que estão no desemprego, e porque não eu que até sou um dos muitos desempregados e que estes com reforma roubam lugares a outros. Bom, tudo isto para dizer que quando cheguei na recepção, fui abordado por um funcionário que me pediu, depois de dizer que queria falar com fulano, o nome e eu disse, Martinho Horta.

Após uns segundos de teclas no dispositivo telefónico, pergunta com cara de saloio ao colega a quem estava a render, 'Como é que Ele disse que se chama?'. Com isto, podia até ser o Primeiro Ministro, o Presidente da Republica ou até um outro Ele, mas fui, um coxo e embirrante fulano que ali chegou para travar a cavaqueira de um analfabeto que iria ocupar o lugar de quem já ali estava com bons resultados. Sabemos que rotação é qualidade de serviço, mas por favor, escolham melhor os que vão ocupar lugares de que precisamos todos os dias.

Ora, se isso se passa nos corredouros de fundo de uma Instituição Social após as 14 horas, como será o restante da segurança dos que frequentemente visitam um dos serviços que devia ser de sentido único, servir o beneficiário cidadão.

Certamente que o mesmo passa com muitas outras instituições, de quem nós tristes cidadões pagantes, somos descriminados por sermos inferiores.

É TRISTE SAIR EM DIA NÃO.

Comentários

  1. Pois,Pois, esses seguranças privados parece bem que foram preparados para discriminarem o o pessoal passante.
    O "ar" desses fulanos altera-se se lhes passar pela frente do nariz um indivíduo de cabelos longos, de outra raça que não seja a caucasiana, com barbas ou por exemplo, perante casos como o seu!
    Não são todos assim... mas uma grande percentagem encerra dentro de si uma ganda nóia... uma veia racista... como em certa ocasião, um fulano com barba de cinco dias, t'shirt preta, calças de ganga sarrafadas e sandálias, foi abordado por um destes seguranças que não gostou muito da atitude do tipo ter simplesmente manobrado a sua carripana e reboque de férias em área de estacionamento reservada a outra entidade, e mediante uma certa renitência do barbudo em retirar de imediato o material devido á dificuldade de manobra,, logo o "doberman" lhe saltou em maus modos com a seguinte observação:

    "-mas por acaso você sabe para quem é que está falar nesse tom?"

    -"Sei sim senhor...e já agora, o senhor também sabe com quem é que está a falar?"
    Foi a resposta em voz tímida do hippye de verão!
    O "doberman" empertigado, de pêra aparada e queixo levantado respondeu de cima da sua arrogância e altivez:

    -"não, mas qual é o problema, hã?"

    Neste momento, o "barbichas" sacou do cartão de identidade e mostrou-lho junto aos olhinhos!
    O "doberman" retirou-se cabisbaixo do cenário e durante umas horas não mais voltou a aparecer no território!
    Ah! Pois!
    O hippye era simplesmente uma alta patente, oficial de uma operacional força pública da ordem, que por aqui se omite identificar!
    FOI UM GOZO!

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  2. Pois essa faz-me lembrar o que se passou hoje comigo na estação dos CTT local onde fui levantar um registo (a minha carta de condução revalidada) porque o senhor carteiro disse que não entregou a carta porque não estava ninguém em casa. Estava eu, minha mulher, minha mãe e uma empregada e ninguém ouviu a campainha tocar.

    Mas vamos ao resto:

    Cheguei ao correio, tirei a senha e de imediato o número mudou no placard. Foi tão rápido que nem me apercebi que já era a minha vez.
    Então uma voz feminina exclamou:

    Não é VOCÊ que tem a senha 28 ?

    Era a empregada do balcão que se me dirigia.

    Enfim a educação que esta gente tem... que fazer senão sorrir ?

    Um abraço meu caro.
    Jorge

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  3. Olá amigo Jorge, é com alegria que o vejo por aqui nas minhas andanças simples.
    Na verdade, a educação já passou ao lado destas 'gentes', e somos sempre nós que pagamos as favas.
    O que se passou com o amigo, deve ser o prato do dia de muitos cidadãos, porque estas pessoas vivem para além de dar um serviço exemplar aos utentes, sejam eles quem forem, é preciso respeito porque existe a máxima, (o cliente tem sempre razão) e somos nós que pagamos para muitos destes nos maltratarem, seja por palavras ou actos.
    Obrigado amigo, volte sempre.

    Um abraço

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