ACESSIBILIDADES NO BAIRRO DA AMEIXOEIRA

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Jovem sente-se preso no bairro

Uma brincadeira de crianças mudou radicalmente a vida de Sek Sadibo Sar. Em 2002, com 14 anos, caiu de uma árvore e ficou tetraplégico. Para se tratar foi obrigado a abandonar o Senegal e vir para Lisboa, onde andou de hospital em hospital em tratamento.




Não escondendo que voltar a andar é o seu maior sonho, este jovem de 22 anos acredita que as suas limitações físicas não o impedem de concretizar um objectivo: terminar o curso de Web Design e arranjar emprego. "Apesar das minhas limitações acho que devo fazer algo positivo, fiz várias pesquisas para ver as opções disponíveis."

Apesar desta força positiva, há muitas limitações na vida do jovem. No Bairro da Ameixoeira, Lisboa, onde reside, as rampas dos passeios e passadeiras estão incompletas, porque apenas um dos lados é acessível. E as poucas que existem, diz, devem-se ao trabalho do Grupo de Esperança e Direitos Iguais, ao qual pertence.

O acesso à única farmácia do bairro é dificultado com um degrau e todos os dias põe a vida em risco ao ser obrigado a deslocar-se no meio da estrada principal dada a ausência de passeios, um risco também para quem não tem mobilidade reduzida.

RAMPAS NO BAIRRO
Em 2010, a Gebalis melhorou as acessibilidades do Bairro da Ameixoeira, através da construção de rampas de acesso aos passeios e lotes. Procedeu-se igualmente ao rebaixamento dos lancis.
Gebalis

CORREIO DA MANHA 14-05-2011

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